Major Simões Duarte

quinta-feira, 19 de março de 2015

Crítica

“Amigo major S.D.

Que dizer após esta primeira viagem à sua obra?

Não vi fotografias coloridas por um pintor. Não! Vi rostos de gente com história dentro, reflectidas por um pincel psicológico que penetra no IMO das personagens. E vi gente que sai da tela para dialogar connosco, para nos interrogar, para nos falar das suas vidas cheias (pescadores, mulheres) para nos questionar com humildade sobre o segredo da melodia (Lopes Graça); vi barcos e mar, curiosamente numa experiência de saborosas sépias, mas sobretudo surpreenderam-me os intercâmbios de luz, os claros-escuros e a luminosidade intensa e inesperada como se Caravaggio tivesse andado por aqui.

A pintura do major transporta-nos com sensibilidade para a vida que percorremos com atenção menor.

Obrigado, Amigo por ter «ferido» as cordas da minha sensibilidade.

O Professor Fernando Peixoto

A obra de arte deve dominar o espectador, nunca o contrário, e é exactamente o que acontece quando contemplo a sua magnífica obra… e que obra! Do Major Simões Duarte.

Bem haja.

José Rodrigues dos Santos

A Arte é um dom que alguns têem o privilégio de cultivar e transmitir a terceiros. É o princípio da motivação pessoal de dar mas também de receber. O artista emprega amor no que faz, e todo o seu entusiasmo vai também direito ao próximo. Dessa maneira só tenho a dizer obrigado pelo seu trabalho que nos dedica.

Parabéns amigo.

Pintor Jorge Carmo

Dizem alguns que o pintor retratista não tem arte, limita-se a reproduzir unicamente o modelo. Que disparate. O pintor retratista, tal como o Zé, não só colocou na tela o ser humano como a sua fisionomia mas também fez com que estes rostos nos tocassem através dos seus sulcos e agruras da vida que já tiveram, o esforço que estavam a fazer, resumindo, deu vida aos seus rostos. Através deles nós soubemos das suas histórias de vivência. As paisagens têm uma harmonia de cores excepcionais.

Adoramos e ficamos francamente satisfeitos e admirados pela sua sensibilidade, pela sua arte.

Muitos parabéns e continue.

Nandy e Delmar

Maternidade

Óleo s/tela/ 100x80cm

Críticas

“Para além da realidade…

O ato de pintar tem sempre qualquer coisa de divino pois é um fazer criativo. Muito para além da realidade, ainda que ela nos olhe a partir de dentro da esquadria da moldura.

Escolher o tema, o enquadramento, a profundidade, juntar-lhe o mistério do claro escuro, oficinar com mestria os pincéis e as tintas, et voilá, surgir então a expressão única de um rosto, um canto de casas, a paisagem nocturna, a marina nevoenta, um fogo que lavra forte numa estrutura industrial. Tudo isto encontramos na pintura do major Simões Duarte, um artista que carregou dentro de si durante décadas ânsias de pintar para os outros jóias do quotidiano, sejam elas o rosto do aldeão transmontano ou algarvio, o Porto nocturno, Gaia feérica, um recanto bucólico próprio para todos os piqueniques da nossa imaginação.

Pintar «clássico» num alinha que vem do quatrocento italiano passando pelos naturalistas de oitocentos, alguns Malhoa de rostos únicos, algum Medina, continuados por António Joaquim mesmo nas mais recentes apostas pictóricas deste último, a Simões Duarte ainda o prende a preocupação de pintar bem, mostrar que tem oficina, método, certeza pictórica no retrato e na paisagem, géneros entre os quais se divide, como que impondo a si próprio uma disciplina do traço, do volume e da cor nos primeiros, para a pincelada discorrer e diluir-se mais aberta nos céus de anil de Leixões e Leça ou nos negros do firmamento das zonas ribeirinhas de Gaia e Porto, entrecortadas pelo fogo do artificio parado das luzes de neons.

Aqui recorda-nos alguns quadros de Pedro Olaio muitas décadas antes das suas flores.

Dono de uma técnica que nos dá correcção do monumento ou da paisagem, para além da expressão dos retratos, da sua pintura ficam-nos momentos do dia a dia transformados em arte, como sejam o barco que voga, o incêndio que lavra, os olhos que nos fitam da profundeza da tela, sejam eles de Portugal ou de Afeganistão.

Tendo produzido já uma colecção de quadros dispersos por coleccionadores e apreciadores da sua pintura, estou certo que a sua produção futura seguirá nesta linha, a qual, de segura, não deixará, por certo de vir a surpreender-nos.”

O Professor Dr. Gonçalves Guimarães

“Sou escultor e fiquei encantado com a pintura do Sr. Major Simões Duarte. Aqui deixo e apresento os meus parabéns, porque a sua pintura consegue pela cor e exoressão transmitir-nos a alma das suas personagens.

Mais uma vez parabéns e continue nesse bom caminho.”

Manoel Lopes (escultor)

16/Set/2008

“Parabéns, grande artista! Talvez o único retratista no nosso País no pormenor e na cor.

A vida sai dos quadros.”

Teresa Gonçalves

A visualização directa supera todos os comentários positivos responsáveis pela visita desta tarde.

Finalmente, em muito tempo, vimos uma exposição de pintura que de facto vale a pena e é rara, senão única hoje em dia. Além da excelente capacidade de execução técnica, é toda uma agradável sensibilidade a que não escapa o pormenor responsável pela personalidade. Ainda há pintores a sério!

Muitos parabéns.

Os Dros Susana Guimarães e Marco Casais

A Arte é algo que nos realiza e nos dá asas para viagens etéreas. O seu trabalho revela muito de si e do mundo onde partilhou, caminhou enriquecendo a sua capacidade de visualização.

Noémia Travassos

Caro Major Simões Duarte

Muito obrigado pela arte que transporta e nos faz ver almas vivas nas suas pinturas. O traço, o pormenor, a cor, os olhos…

São normalmente de fina e requintada sensibilidade.

Parabéns.

Eng.º Santos